Andrea Lavínia A. M. Rodrigues
CERNAS – Research Centre for Natural Resources, Environment and Society,
Instituto Politécnico de Coimbra, Portugal
Resumo
A indústria do chá nascida na segunda metade do século XIX na ilha de S. Miguel, nos Açores, mantem-se em contínua laboração até aos dias de hoje. As duas plantações de chá existentes na Ilha localizam-se no meio rural e são visitadas anualmente por milhares de turistas que aí procuram o ímpar chá de S. Miguel. A sua herança cultural e alimentar faz parte do capital territorial da região, entendido este como o conjunto dos ativos que o território possui, materiais e imateriais, públicos e privados, os quais contribuem para a resiliência do meio rural e a afirmação da identidade local. Através do estudo de caso e da auto etnografia pretendese demonstrar a relevância do chá enquanto património alimentar para o território e para os atores locais. Este artigo acresce ao estudo dos processos de patrimonialização alimentar, que concorrem para a resiliência do meio rural e para a promoção da identidade local.
Palabras clave
chá, indústria, património cultural, património alimentar.
Resumen
La industria del té nacida en la segunda mitad del siglo XIX en S. Miguel (Azores) sigue aun en funcionamiento. Las dos plantaciones de té existentes en la Isla están ubicadas en zonas rurales y son visitadas anualmente por miles de turistas. Su patrimonio cultural y por ende alimentario forma parte del capital territorial de la región, entendido como el conjunto de bienes con que cuenta el territorio, materiales e inmateriales, públicos y privados, que contribuyen a la resiliencia del medio rural y consecuente desarrollo sostenible de la Isla. A través del estudio de caso y la autoetnografía, se pretende demostrar la relevancia del patrimonio alimentario para el territorio y la población local. Este artículo se suma al estudio de los procesos del patrimonio alimentario, que contribuyen a la resiliencia de las zonas rurales y a la promoción de la identidad local.
Palabras clave
Té, industria, patrimonio cultural, patrimonio alimentario.
Abstract
The tea industry born in the second half of the 19th century in S. Miguel (Azores) is still in operation. The two existing tea plantations on the Island are located in rural areas and are visited annually by thousands of tourists. Its cultural and therefore food heritage is part of the territorial capital of the region, understood as the set of assets that the territory has, material and immaterial, public and private, which contribute to the resilience of the rural environment and consequent sustainable development of the Island. Through the case study and self-ethnography, it is intended to demonstrate the relevance of the food heritage tea for the territory and for the local actors. This article adds to the study of food heritage processes, which contribute to the resilience of rural areas and to the promotion of local identity.
Keywords
Tea, industry, cultural heritage, food heritage.
Cuadiernu Nº 11, 2023
ISSN-e: 2340-6895
ISSN: 2444-7765
Págs 184-196
Cuadiernu se publica bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 3.0 España.